Imprimir
 

Maiores índices de confiança, menores taxas de desemprego, maior poder de compra, perspectivas otimistas em relação ao PIB

Líder global em pesquisas estima que 2010 represente crescimento entre 4% e 6% no volume das categorias e aumento de 6% a 8% em faturamento real das Cestas Nielsen  

  • Além das categorias básicas, itens ligados à saudabilidade, sofisticação e praticidade ganharam lugar nos carrinhos de compra dos brasileiros. A busca por inovação tende a ser muito maior.
  • Empresas podem crescer independentemente do tamanho ou da posição de mercado, desde que definam um vetor de atuação e invistam em produtos diferenciados, apoiados pela execução no ponto de venda
  • Os setores da distribuição, Varejo e Atacado, deverão ter elementos cada vez mais objetivos e acurados para avaliar mix de produtos e definição de sortimento nesse novo ambiente 
Maiores índices de confiança, menores taxas de desemprego, maior poder de compra, perspectivas otimistas em relação ao PIB. Estes e outros indicadores positivos em relação à economia brasileira são responsáveis pela recuperação do varejo em 2009 e devem representar, em 2010, um crescimento de 4% a 6% em volume e entre 6% e 8% em faturamento real das 159 categorias de produto que compõem a chamada Cesta Nielsen. A estimativa é do estudo Mudanças no Mercado Brasileiro 2010, realizado pela Nielsen Brasil (www.br.nielsen.com), líder global em pesquisa, informação e análise de mercado, e referência como consultora do varejo e do consumidor. 

De acordo com João Carlos Lazzarini , diretor de atendimento ao varejo da Nielsen Brasil, o levantamento mostrou que além de itens básicos, o brasileiro está de olho em itens que tem apelo de sofisticação, praticidade, bem-estar e saudabilidade. “Este é um alerta para corporações que atuam em categorias básicas, ou commoditizadas: invistam em ações estratégicas no ponto de venda e também no desenvolvimento de marcas e produtos que despertem sensações como autoindulgência, requinte, entre outros”, revela.

nielsen1

Para Lazzarini, o ambiente de sofisticação do consumidor pede mais opções, novos nichos de consumo e disposição de mais itens. “Pode-se esperar a intensificação do número de lançamentos que, se não forem bem gerenciados, podem gerar uma certa dificuldade de listagem de produtos e gestão do sortimento.”

Em 2009, a Cesta Nielsen cresceu 2,2% em relação a 2008, com 42% das categorias variando positivamente e 35% permanecendo estáveis. Lazzarini revela que os destaques foram as embalagens econômicas, com foco nos consumidores de nível sócio-econômico médio e os produtos com apelo à praticidade, como molho de tomate, massa instantânea e pão industrializado. “A busca por pacotes big size pode ser um indício de que os consumidores estão dispostos a ter um desembolso maior a cada compra para obter uma vantagem no preço final unitário do produto.”
 
O ano passado também consagrou os supermercados grandes e pequenos (mais próximos do formato de loja de vizinhança), que cresceram, respectivamente, 9,3% e 7% na comparação com os 12 meses anteriores. O formato de Farmácias também apresentou crescimento de 4,1% e está entre os canais de destaque. “O shopper (pessoa responsável pela compra) quer objetividade e rapidez para concluir a ida ao estabelecimento”, avalia Lazzarini.
 
Ela está com tudo – De acordo com a pesquisa, a classe média representou 60% do crescimento do varejo, apesar de os consumidores de nível sócio-econômico alto apresentarem maior variação do tíquete médio (valor gasto por compra feita). “Ainda assim, frequência e gasto total acabam sendo mais relevantes para marcar o desempenho do varejo”, detalha o diretor da Nielsen.

Nielsen3
 
* Dados do painel de consumidores da Nielsen | Homescan™, que apurou o consumo de 56 categorias de produtos em 8,7 mil domicílios brasileiros, representando 36,9 milhões de lares.
 
Lazzarini explica que a análise também apurou a relação entre a contribuição dos níveis socioeconômicos para as cestas. “Em 56% das categorias, o NSE médio contribuiu acima do esperado”, explica.
 
Tamanho nem sempre é documento – Quando se fala em possibilidade de crescimento de uma empresa, o levantamento mostra que características como alcance global e liderança de mercado nem sempre são essenciais. “Atualmente, o crescimento de uma organização está ligado à escolha de um setor de atuação em que ela possa ter uma operação eficiente, diferenciar produtos, promover ofertas e ter apelo tanto para a classe alta quanto para a classe média”, esclarece o diretor da Nielsen.
 
Crescimento com sotaque – Juntos, Nordeste e Leste foram responsáveis por mais de 80% do crescimento do consumo no País. “Iniciada no começo deste novo século, essa virada dada pelo mercado nordestino é irreversível. Beneficiada pela expansão do emprego, incremento da renda familiar, programas sociais, entre outros aspectos, a região deve manter um dos maiores índices de crescimento de consumo também em 2010”, conclui Lazzarini.

nielsen4
Apresentação especial em Porto Alegre – Happy Hour Agas
 
Diretor de varejo da Nielsen há 12 anos – onde trabalha desde 1980 – o administrador e professor João Carlos Lazzarini vai abordar hoje, dia 14 de abril, às 19h, o estudo completo de “Mudanças no mercado brasileiro”, dando ênfase às tendências do setor no Rio Grande do Sul.
 
O Happy Hour Agas ocorrerá no Hotel Deville (Av. dos Estados, 1909), em Porto Alegre. João Carlos Lazzarini estará disponível para antecipar dados da palestra pelo telefone aos jornalistas a partir das 17h30. Ele estará hospedado no Hotel Deville, cujo telefone é (51) 3373-5000.
 
Sobre The Nielsen Company (www.br.nielsen.com)
 
The Nielsen Company é uma empresa global de informação e mídia, líder de mercado com marcas reconhecidas no setor de marketing e informação de consumidor, televisão e medição de meios e telefonia móvel, inteligência online, feiras comerciais e publicações de negócios. Companhia privada, está presente em mais de 100 países e sua sede está em Nova York (Estados Unidos). Para mais informações, por favor, visite

Autor: Thiago Pugliesi
Fonte: Imprensa Nielsen Company

Imprimir