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Coalizão Covid-19 Brasil
   
     
 


17/05/2021

Coalizão Covid-19 Brasil
Apresenta resultado de estudo inédito com anticoagulantes em pacientes internados com COVID-19

Pesquisa feita por grupo de hospitais, rede e instituto de pesquisas brasileiros verificou que a anticoagulação terapêutica com rivaroxabana em pacientes estáveis e heparina em pacientes instáveis não melhorou os resultados clínicos ou reduziu a mortalidade, porém aumentou o sangramento quando comparada à tromboprofilaxia tradicional com heparina

Uma aliança para condução de pesquisas formada por Hospital Israelita Albert Einstein, HCor, Hospital Sírio-Libanês, Hospital Moinhos de Vento, Hospital Alemão Oswaldo Cruz, BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, o Brazilian Clinical Research Institute (BCRI) e Rede Brasileira de Pesquisa em Terapia Intensiva (BRICNet), vem avaliando a eficácia e a segurança de potenciais terapias para pacientes com Covid-19. Ao todo, o grupo conduziu seis estudos e dá andamento, atualmente, a outros quatro voltados a diferentes populações de pacientes com Covid-19.  

Desta vez, o estudo Coalizão IV avaliou se a anticoagulação plena com rivaroxabana traz benefícios para pacientes com Covid-19 com risco aumentado para eventos tromboembólicos. Os resultados serão apresentados no congresso do American College of Cardiology, neste domingo (16). Este é o primeiro ensaio clínico randomizado oficialmente apresentado que avalia o impacto dessas terapias nos resultados clínicos em Covid-19, e contou com apoio parcial da farmacêutica Bayer. A Bayer não teve nenhum papel no planejamento, condução, análise e interpretação dos resultados da pesquisa. 

De 24 de junho de 2020 a 26 de fevereiro de 2021, 3.331 pacientes foram selecionados para o Coalizão IV, em 31 instituições no Brasil. Desses, foram incluídos 615 pacientes, seguindo os critérios de elegibilidade: diagnóstico confirmado de Covid-19, duração dos sintomas relacionados à internação menor ou igual a 14 dias, e dímero D elevado (proteína envolvida com a formação de coágulo) em sua admissão hospitalar. 

Por meio de randomização (sorteio), 311 pacientes foram randomizados para anticoagulação terapêutica e 304 para anticoagulação profilática, recebendo anticoagulação de acordo com o protocolo do estudo. Assim, pacientes estáveis que foram hospitalizados fizeram uso de 20 mg de rivaroxabana por dia. Pacientes instáveis utilizaram 1mg / kg de enoxaparina, durante hospitalização, duas vezes ao dia ou heparina não fracionada intravenosa, seguidos por rivaroxabana por 30 dias, independentemente da duração da hospitalização. Todos os outros cuidados clínicos foram fornecidos a critério do médico assistente, com base nas diretrizes atuais e nos padrões locais de cuidados para Covid-19. 

A taxa de adesão de 30 dias à intervenção do estudo foi de 94,8% em pacientes randomizados para anticoagulação terapêutica e 99,5% no grupo profilático. 

A anticoagulação terapêutica tem sido um dos tópicos mais importantes discutidos como terapia potencial para pacientes com Covid-19. Os resultados do Coalizão IV constituem evidências de alto rigor científico sobre o uso de anticoagulação oral nesse cenário e ajudarão os médicos no processo de tomada de decisão ao tratar esses pacientes no ambiente clínico. 

O QUE ACONTECEU COM OS PACIENTES INCLUÍDOS NO ESTUDO? 

- A análise do tempo até a morte, duração da hospitalização e duração do oxigênio suplementar por 30 dias não foi estatisticamente diferente entre os pacientes designados aos grupos de anticoagulação terapêutica e profilática. 

- Aos 30 dias, a incidência de eventos trombóticos não foi significativamente diferente entre os grupos, incluindo o desfecho composto de tromboembolismo venoso, infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral, embolia sistêmica ou eventos adversos importantes nos membros. No entanto, as taxas de sangramentos maiores e clinicamente relevantes foram significativamente mais elevadas entre os pacientes recebendo anticoagulação terapêutica quando comparados com os que receberam anticoagulação profilática. 

Interpretação: em pacientes hospitalizados com Covid-19 e níveis elevados de dímero D, a anticoagulação terapêutica intra-hospitalar com rivaroxabana ou enoxaparina seguida de rivaroxabana por 30 dias não melhorou os resultados clínicos e aumentou o sangramento em comparação com a anticoagulação profilática. Portanto, a anticoagulação terapêutica com rivaroxabana em doentes com Covid-19 e que não tenham uma indicação formal para tal estratégia não deve ser empregada de maneira rotineira na prática clínica. 

EFEITOS ADVERSOS

No que diz respeito aos efeitos adversos, a pesquisa mostrou aumento do sangramento em pacientes estáveis que foram submetidos à anticoagulação terapêutica com rivaroxabana e em pacientes instáveis que fizeram uso de heparina, quando comparada à tromboprofilaxia com heparina.  

OBSERVAÇÕES

·         Os pacientes incluídos no estudo tinham idade média de 56,6 anos

·         60% dos participantes eram homens

·         48,6% dos pacientes do grupo terapêutico e 49,7% do grupo profilático eram hipertensos

·         Diabéticos compunham 26,7% dos pacientes do grupo terapêutico e 22% do grupo profilático

·         Após a alta, o acompanhamento foi realizado por telefone em 30 dias para avaliar os resultados do estudo e em 60 dias para informações adicionais de segurança.

Os outros estudos da Coalizão Covid-19 Brasil 

·         Coalizão V – Avalia se a hidroxicloroquina previne hospitalização em pacientes ambulatoriais com formas leves de Covid19. Foram incluídos 1319 pacientes de um total previsto de 1620 em 56 centros. 

·         Coalizão VII – Está avaliando o impacto a longo prazo, após alta hospitalar, incluindo qualidade de vida, de pacientes que tiveram Covid-19 e foram participantes dos demais estudos da Coalizão. Em andamento. Foram incluídos 1500 pacientes. 

·         Coalizão VIII – Avalia se anticoagulação com rivaroxabana previne hospitalização em pacientes ambulatoriais com formas leves de Covid-19. Foram incluídos 284 pacientes de um total previsto de 1000 em 56 centros. 

·         Coalizão IX – Avaliará se drogas antivirais isoladas e/ou em combinação entre si são efetivas para tratar casos de Covid-19 hospitalizados com doença moderada. Os antivirais a serem testados são atazanavir, daclatasvir associados a sofosbuvir. 

 Contatos de imprensa 

·         BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo

Daniela Garrafoni, Carolina Carone e Natália Novais

(11) 97371-1721

imprensa@bp.org.br 

·         Brazilian Clinical Research Institute (BCRI)

Fatima Santos - (11) 98999-0042

·         Hospital Alemão Oswaldo Cruz

Claudio Sá - claudio.sa@conteudonet.com | (11) 99945-7005

Maria Teresa Moraes - mariateresa.moraes@conteudonet.com | (11) 99575-5872

Alessandra Miranda - alessandra.miranda@conteudonet.com | (11) 98460-3733

Mayara Toni - mayara.toni@conteudonet.com | (11) 94480-8372 

·         HCor

Ivan Verona - ivan.verona@maquinacohnwolfe.com | (11) 98837-1111

Luna Aghata - luna.aghata@maquinacohnwolfe.com | (11) 99290-7988 

·         Hospital Israelita Albert Einstein

Plantão da assessoria - imprensa@einstein.br | (11) 99621-0631

Cauê Rebouças - creboucas@jeffreygroup.com

Bruna Sales - bsales@jeffreygroup.com

Brienny - bbueno@jeffreygroup.com 

·         Hospital Moinhos de Vento

Melina Fernandes - melina@criterio.com.br | (51) 99979-9219 

·         Hospital Sírio-Libanês

Plantão da assessoria | (11) 98828-2127

Vanessa Rodrigues - vanessa.rodrigues@inpresspni.com.br | (11) 3323-1534

Larissa Gomes - larissa.gomes@inpresspni.com.br | (11) 3165-9762

Max Gonçalves - max.gonçalves@inpresspni.com.br | (61) 3772-9615 

·         Rede Brasileira de Pesquisa em Terapia Intensiva (BRICNet)

Flávia Machado - (11) 99655-2410

Fonte: Moinhos Critério
Autor: Melina Fernandes
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte
Autor da foto: Divulgação


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